27/06/2014 às 09:37:54 por Angélica Camargo

Interação Social

Interação Social

 Existem algumas reclamações dos pais em relação a problemas de socialização dos filhos, pelo menos em alguma fase da vida.

Os seres humanos são essencialmente sociais, ou seja, vivem e pertencem a vários grupos, relacionam-se com diferentes pessoas o tempo todo. Por meio dessa socialização passadas as regras da sociedade e, assim, são aprendidas as maneiras adequadas de comunicar-se, de aprender e de desenvolver-se.

Para interagir efetivamente com as pessoas, são necessárias habilidades sociais que englobam a capacidade de dividir espaços com outros de maneira adequada, de adaptar-se a diferentes contextos, de interpretar pensamentos, sinais (expressões faciais e verbais) e desejos dos outros. Dessa maneira, percebe-se o quanto essa habilidade é essencial para interação, mas também para comportar-se adequadamente em diferentes contextos como a sala de aula, nas festinhas de aniversário, na igreja ou em outros ambientes.

Muitas crianças encontram dificuldades de interagir socialmente, não conseguindo estreitar os relacionamentos. Muitos pais reclamam dos amigos que excluem, ignoram, discriminam, quando na verdade a própria criança não criou laços para manter-se e ser aceita no grupo.

Algumas crianças não conseguem conversar sobre diversos assuntos com os amigos. Quando ouve os colegas só querem falar o que é interessante para si, dar ordens, brincar do que escolheu e não respeita a escolha do coletivo, fazendo com que as crianças o chamem de chato e, muitas vezes, os excluem por apresentarem pouca curiosidade social, não relatam como foi seu dia espontaneamente nem perguntam sobre o dia dos colegas. Desse modo, não conseguem manter uma conversa coerente e, muitas vezes, retornam ao assunto do seu interesse.

O contato social é sempre prejudicado. Não necessariamente porque estão desinteressados, não gostam dos colegas, mas porque não sabem e não aprenderam, ainda, a arte de interagir e manter vínculos.

Essa falta de habilidade social em muitas situações as mantém distantes de outras crianças, já que elas ainda não sabem o que fazer para manter relacionamentos. Preferem brinquedos e animais às pessoas.                                                                                                                              

                                                                                                                                                                                          

 Algumas dicas para os pais ajudarem na socialização da criança:

1-     Os pais devem ter paciência e respeitar a fase do egocentrismo (até os 4, 5 anos), em que a criança tem como referência de mundo ela mesma e não tem capacidade de entender que existe o outro além dela, acreditando que tudo existe por causa ela.

2-    É importante que os pais possibilitem encontros com outras crianças para auxiliar no processo de socialização.

3-    É preciso explicar a importância do outro e incentivar as crianças a dividir.

4-    Os pais não devem tirar o brinquedo da criança e dar para a outra, mas sim, explicar a importância de dividir e ajudá-lo a encontrar novas possibilidades para suas ‘’perdas’’.

5-    Colocar limites e falar ‘não’ para a criança também é uma forma de ajudá-la a entender que nem tudo é do seu jeito, que os outros existem e com eles existem as regras de convivência. Estimular a doação de brinquedos e roupas para crianças carentes também é uma boa estratégia.

Se nos primeiros anos de vida o miudinho conseguir compreender o verdadeiro sentido do que é viver em grupo, já terá aprendido o suficiente para compreender a si mesmo e aos outros, construindo por si só habilidades de convívio social.  

 Direção: Marlene de Souza Ravaneda/Pedagoga: Mariney R. R. Mazeto/ Psicóloga: Amanda Andrade.                                                                                                                                                

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